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Porquê amamentar?

O aleitamento materno é o método de eleição de alimentação no início de vida. A amamentação reforça os laços entre mãe e filho.
O leite materno fornece todos os nutrientes que o bebé necessita nos primeiros seis meses de vida e continua a ser a principal fonte nutricional até ao ano de vida. Mais ainda com o leite materno o bebé recebe substâncias protectoras contra infeções, alergias e outras doenças, como fatores de crescimento, hormonas, imunoglobulinas, etc.
O aleitamento materno contribui para o crescimento e desenvolvimento saudáveis, para a saúde global do bebé, ajuda no desenvolvimento da fala, da visão e inteligência. Além disso, promove uma relação mais próxima entre mãe e filho, e facilita o desenvolvimento emocional saudável.
Quanto maior o período de aleiteamento materno maiores os benefícios, e estes permanecem muito para além da amamentação, refletindo-se mesmo até à vida adulta.
O leite materno adapta-se ao apetite e sede individual do bebé. Não é uma alimentação monótona pois o seu sabor varia, em função da alimentação da mãe, e a sua composição e quantidade variam também, ao longo da mamada, do dia e da vida do bebé, facilitando mesmo a introdução posterior da dieta familiar.
Algumas vantagens para o bebé:
  • Maior proteção contra algumas doenças e alergiasMaior resistência a diarreias, otites e infeções urinárias
  • Melhor desenvolvimento da visão
  • Menor probabilidade de obesidade
  • Melhor resposta às vacinas

Fonte: http://www.amamentar.net/MãesPais/Aleitamentomaternoporquêcomoequando/Porquêoaleitamentomaternoéimportante/tabid/163/Default.aspx


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Sono do bebé

Há bebés que adormecem como anjinhos enquanto outros parecem nunca querer dormir. Se para primeiros basta um pouco de cuidado e aconchego, para os segundos o desafio é maior pois se o bebé não dorme bem, os pais também não e toda a família entra num ciclo difícil de quebrar extremamente cansativo.
Há situações em que a falta de sono está relacionada com uma inadaptação do bebé ao ciclo circadiano, passando muitas vezes a maior parte do dia a dormir e estando vigilante durante a noite. É, por isso, necessário ensinar o bebé a dormir, estabelecendo rotinas.
Para que o bebé se adapte deve aprender a reconhecer as naturais diferenças entre dia e noite. A vida habitual da casa com os ruídos próprios do movimento durante o dia ajuda o bebé a perceber que há diferença em relação à tranquilidade da noite.
Da mesma forma a criação de rotinas, como por exemplo, banho, leitinho, muda da fralda e cama, ajudam o bebé a reconhecer o momento de dormir. Tendencialmente se a rotina acontecer no mesmo horário o bebé começará a sentir sono.
É claro que após todo o ritual há bebés que acordam e choram, outros que chamam pelos pais e outros, que sabendo já andar, fogem para a a cama dos pais. Com todos deve insistir-se na rotina habitual para criar o “bom comportamento” de dormir.
Se apesar de todos os esforços o bebé não conseguir dormir bem várias noites seguidas os pais devem consultar o médico.
Para além das rotinas, é importante que, a partir do final da tarde, o bebé esteja num ambiente calmo e não lhe sejam permitidas brincadeiras que a possam excitar.
Como agir:
  • Bebé até aos 3 meses – Crie uma rotina consistente para a hora de dormir, preparando o quarto do bebé para dormir (à noite; durante o dia não escureça o quarto nem evite os ruídos habituais). Nesta fase o bebé acorda a cada três horas para mamar e volta a adormecer. Quando completar seis meses deverá ter o seu relógio biológico adaptado ao ciclo circadiano.
  • Dos 3 aos 6 meses – Mantenha a rotina consistente que criou para a hora de dormir e acrescente algo novo como uma música de embalar ou um mimo de despedida, para que o bebé perceba que este sono é diferente dos outros.
  • Dos 6 aos 12 meses – Mantenha o ritual anterior e procure sair do quarto até o bebé adormecer, pois, desse modo, ele poderá prolongar esse tempo, mesmo que esteja a cair de sono.
  • A partir dos 12 meses – Provavelmente o seu bebé já consegue sair da cama sozinho e, ao acordar, tenderá a ir para o seu quarto. Evite que se habitue a ir para a sua cama, levantando-se sempre que o bebé se aproximar e levando-o para o quarto dele. Ele vai entender que terá de dormir na sua caminha e acabar por desistir.
Em jeito de conclusão o factor chave para o sucesso é a rotina, criar hábitos que o bebé reconheça e que lhe permitam entender o mundo. A sequência de actividades e a manutenção de horários dão segurança e uma noção de tempo.
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Em que posição deve dormir o bebé

Vários estudos demonstram que a melhor posição para um recém-nascido dormir é de costas. Esta posição reduz significativamente a Síndrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL).
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pediatria, “A ocorrência de morte súbita é rara no primeiro mês de vida, aumenta até um valor máximo entre os 2 e os 4 meses e cerca de 95% dos casos surgem antes dos 6 meses de idade. Acontece geralmente no domicílio, sendo o bebé encontrado sem vida no berço”.
No site desta entidade (www.spp.pt) pode ler-se ainda que “Vários estudos epidemiológicos, incluindo milhares de lactentes, demonstram que a posição mais segura para dormir é em decúbito dorsal. A publicidade a favor da posição de costas para dormir, permitiu reduções da mortalidade entre 20 e 67%, sem aumento do número de mortes por aspiração de vómito. “
Durante muitos anos acreditou-se que os bebés deviam dormir de barriga para baixo para não correrem o risco de bolçarem e de se engasgarem. No entanto sabe-se que quando bolçam os bebés viram instantaneamente o rosto para o lado. Mas ainda assim, a ideia de que é melhor colocar os bebés de barriga para baixo na hora de dormir persiste na cabeça de muitas avós e de muitos profissionais de saúde.
Existem também defensores de que os bebés devem dormir de lado, mas não existem estudos que fundamentem devidamente esta teoria.
Por isso, a melhor posição para o bebé dormir é de costas.
Fontes: Sociedade Portuguesa de Pediatria, Revista Pais & Filhos
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Segredos para viajar com um bebé

Se pretende viajar com o seu bebé deve encarar o seu jovem companheiro de viagem como alguém que vem acrescentar uma nova dimensão e enriquecer todas as suas experiências de viagem.
É importante por isso ajustar as suas expectativas, traçar objectivos realistas e encarar tudo com calma.
Aqui ficam algumas sugestões já testadas por pais em viagens.
Seja flexível
Viajar com o seu bebé pode ser uma experiência extraordinária se encarar os seus planos com flexibilidade.
Defina itinerários simples e poucas actividades para cada dia (idealmente uma), para que tenha a possibilidade de fazer com facilidade adaptações de última hora, se a criança ficar cansada, ou simplesmente quiser prolongar uma brincadeira mais divertida.
Muitas novidades visuais e sonoras em simultâneo podem estimular excessivamente o bebé, e aqueles que já andam podem aborrecer-se se tiverem que ficar quietos muito tempo, sem poderem correr e explorar o mundo ao seu ritmo.
Escolha um destino adequado para famílias
Procure destinos preparados e habituados a receber famílias para que não tenha que se preocupar com os pormenores. Evite as multidões e os estímulos excessivos dos destinos turísticos, zonas sem sombra e outros locais que constituam uma dificuldade adicional.
Leve bebidas e algo para comer
Leve consigo uma reserva suficiente de água, leite materno ou leite de substituição e um saco de pequenas coisas para comer, adequadas à idade do bebé.
Lembre-se de levar toalhetes húmidos para limpar o bebé facilmente.
Planeie paragens frequentes para descansar
Se viajar de carro planeie paragens para descansar e para o bebé poder movimentar-se e esticar as pernas. Leve brinquedos para tornar a viagem interessante e divertida, e termine cedo o dia na estrada, para que todos tenham tempo de relaxar e descansar.
Faça viagens de teste
Para descobrir o que resulta em viagem e fora de casa, pode tentar preparar uma viagem mais longa com viagens mais curtas. Estas experiências fornecem-lhe informações sobre o que deve levar, sobre quanto tempo o bebé aguenta sentado e quais os brinquedos que resultam melhor.
Fonte: família.sapo.pt
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Sentido de justiça

A noção de justiça surge muito mais cedo do que pensavam os especialistas. Sabia-se, de estudos anteriores, que aos dois anos as crianças conseguem ajudar-se e que aos seis demonstram comportamentos justos.
Sabe-se agora, resultado de uma investigação da Universidade de Washington liderada por Jessica Sommerville, que aos 15 meses um bebé já tem sentido de equidade e é capaz de perceber se lhe serviram mais ou menos comida que a outra pessoa.
Durante a investigação foram analisados 47 bebés, todos com cerca de 15 meses, que ao colo dos pais assistiram a pequenos vídeos. Num dos filmes, era mostrada uma pessoa que divide uma taça de bolachas de forma equitativa por duas pessoas, primeiro, e de forma desigual, depois. No segundo vídeo, o procedimento era o mesmo, mas com um jarro de leite. O objectivo era perceber se os bebés davam mais atenção a alguma parte dos vídeos.
Os investigadores concluíram que os bebés se fixavam mais naquilo que os surpreendia e «Olhavam com mais atenção quando um dos recipientes se enchia com mais bolachas ou com mais leite do que outro”.
Importância da educação
Os pais devem ter consciência da importância da educação moral nestas idades porque, embora às vezes possa parecer que as crianças não se apercebem, elas são muito permeáveis desde muito cedo.
Numa segunda fase, os investigadores deixaram os bebés escolher brinquedos, para perceberem quais eram os seus preferidos. Depois, um desconhecido aproximava-se do bebé e pedia um dos brinquedos. Um terço dos bebés partilhou o brinquedo preferido, outro terço aceitou partilhar um dos brinquedos de que menos gostava e os restantes recusaram-se a dividir os brinquedos, “essencialmente devido à desconfiança causada pelo estranho”.
Jessica Sommerville afirma que, os resultados obtidos demonstraram que desde “muito pequenos há diferenças individuais relativamente a comportamentos morais, como o altruísmo”.
Após cruzarem os dados das diferentes fases do estudo, os peritos concluíram que “92% dos bebés que partilharam o brinquedo preferido (chamados de participantes altruístas) gastaram mais tempo a observar as distribuições desiguais de alimentos”. Pelo contrário, “86% das crianças que partilharam o jogo que menos gostavam (‘os participantes egoístas’) concentram mais a sua atenção nos momentos em que havia uma divisão mais justa”.
As crianças com sentido de justiça mais desenvolvido são também as que têm maior facilidade em partilhar os brinquedos.
Fonte: Revista Pais & Filhos